Ela é
encantadora por sua atmosfera europeia, sua arquitetura eclética e por uma
gastronomia que conquista os mais variados gostos. A melhor parte? Está somente
a 3h de voo de São Paulo. É bem provável que, por esses motivos, Buenos Aires
seja o primeiro destino internacional de muita gente.
Parque 3 de Febrero
Estivemos na
capital argentina com um casal de amigos em novembro de 2017, Além de todos os
atrativos citados, tivemos a sorte de sermos recebidos por um clima
extremamente agradável para esta época do ano. Já ouvi relatos do forte calor
portenho entre os meses de novembro e fevereiro. Mas uma conveniente frente
fria nos proporcionou temperaturas em torno dos 20 graus.
A cidade estava
linda, com parques e praças bastante organizados. Se houve momentos em que a
metrópole esteve mal cuidada em um passado recente, como li a respeito antes de
irmos, garanto que esta fase passou. Não tivemos esta percepção.
Plaza de Mayo
Pode parecer
clichê, mas vale repetir sem ser piegas: passear por BA é se sentir mesmo na
Europa. A arquitetura clássica, os belos parques e os imponentes monumentos nos
hipnotizam e nos fazem dedicar alguns minutos apenas contemplando tamanha
riqueza cultural.
Vista do Obelisco
Três dias
inteiros foram suficientes para os nossos planos, que se restringiam em
conhecer os principais e mais belos pontos da cidade, ir a um show de Tango,
caminhar pela cidade e nos deliciar com essa gastronomia dos deuses.
DIA 1 - Chegada
No primeiro
dia, uma 5ª feira, fizemos o check
in e, como estávamos localizados próximo à Calle Florida e Av. 9 de
Julio, passeamos pelas redondezas do Hotel visitando lojas, a Galeria Pacífico
e o Obelisco. À noite, fomos ao Café Ditali, bem próximo ano nosso hotel, onde
comemos uma pizza bastante saborosa.
Galeria Pacífico
Calle Florida
DIA 2 -
Recoleta
Na 6ª feira,
nosso destino foi a região mais nobre e valorizada da cidade – Recoleta.
Passeamos pelos parques, praças e conhecemos o Jardim Japonês.
Parque 3 de Febrero
Parque 3 de Febrero
Parque 3 de Febrero
Jardim Japonês
Jardim Japonês
Nosso almoço
foi na mesma região, só que em Palermo. A escolha não poderia ser outra: a
famosa e recomendada Parrilla La Cabrera, considerada a melhor churrascaria de
Buenos Aires. O valor pago ficou bem acima da média das nossas outras
refeições, mas consideramos que foi um ótimo custo benefício, já que os pratos
são generosos e servem duas pessoas. Os cortes e diferentes pontos da carne são
apresentados aos clientes e são servidos exatamente como o desejado. A
carne é perfeita: macia, saborosa e vem acompanhada de uma variedade de molhos.
A carta de vinhos é bem diversificada. A sobremesa escolhida por nós é
imbatível e vale recomendar: panqueca de doce de leite com sorvete de creme.
Parrilla La Cabrera
Parrilla La Cabrera
Parrilla La Cabrera
Parrilla La Cabrera
Para terminar o
passeio na região, nos deslocamos até o Cemitério da Recoleta, onde estão
enterrados personagens importantes da história de Buenos Aires. Mas, chegamos
depois das 17h e ele já estava fechado. Ficamos de voltar no outro dia.
Uma última
atração vista ao iniciarmos o retorno ao Hotel foi a bela escultura metálica,
Floralis genérica, do arquiteto argentino Eduardo Catalano, situada na Plaza de
las Naciones Unidas.
Floralis genérica
Nas proximidades
também encontramos o Museu Nacional de Belas Artes e o imponente edifício da
Faculdade de Direito.
Malba
DIA 3 – Centro
e Tango
No Sábado,
percorremos as principais atrações do Centro: a Catedral Metropolitana, com
seus belíssimos mosaicos que cobrem todo o piso da igreja, a icônica Casa
Rosada e o Museu Casa Rosada. O lugar foi inaugurado em 2011 e chama a atenção
por contrastar a tecnologia das telas interativas com as ruínas do antigo
prédio, o forte de Buenos Aires. A visita é rápida. Vale conhecer.
Catedral Metropolitana
Catedral Metropolitana (Mosaicos)
Catedral Metropolitana
Casa Rosada
Museu Casa Rosada
Museu Casa Rosada (Pintura a óleo do casal Perón)
À tarde,
passeamos pelo Puerto Madero e fomos ao Café Tortoni. A propósito, a locação
deste tradicional café, fundado em meados do século XIX, é belíssima. Mas, por
favor, peça somente uma água. Os cafés e chocolates são muito ruins e o
atendimento deixa muito a desejar. Deixamos quase tudo intacto após pagar a
conta.
Café Tortoni
Café Tortoni
Quanto ao
Puerto Madero, é um ambiente muito agradável para passear à tarde,
tomar uma cerveja, papear e tirar belas fotos. Lá, os destaques são o Museu
Naval e a Puente de las Mujeres.
Puente de las Mujeres
Museu Naval
No início da
tarde, almoçamos na simples e surpreendente Parrilla Santos Manjares, destaque
no Trip Advisor por seu ótimo custo benefício. Mas, atenção: só abre para
almoço. Fechamos este dia com o Show de Tango.
Show de Tango
Show de Tango: Jantar no Tango Porteño
DIA 4 – San
Telmo
No domingo,
reservamos o dia para visitar a tradicional Feira de San Telmo. Um passeio
imperdível. Prataria, cristais, marfins, casacos de peles e todo tipo de
antiguidade podem ser encontrados nas simpáticas barracas espalhadas por vários
quarteirões próximos às Ruas Bolívar e Humberto 1º. Uma ótima dica é ir cedo
para circular mais à vontade, sem ter que disputar espaço.
Feira de San Telmo
Feira de San Telmo
Feira de San Telmo
Feira de San Telmo
Feira de San Telmo
Após o meio dia,
nota-se que o lugar enche de pessoas e aí é um bom momento para almoçar na
Parrilla La Brigada, um restaurante temático, repleto de camisas e flâmulas de
times de futebol do mundo todo, emolduradas. Se não quiser enfrentar uma bela
fila de espera, chegue entre 12h e 13h.
Parrilla La Brigada
Parrilla La Brigada
Parrilla La Brigada
Ainda neste
dia, nossos planos incluíam uma visita ao Caminito e ao estádio da Bombonera,
porém fomos alertados por um garçom do restaurante a evitarmos esta região à
tarde, pois seria perigoso e corríamos o risco de sermos assaltados. Como já
conhecíamos o local em visitas anteriores, preferimos seguir a dica e voltamos
ao Recoleta, muito bem frequentado e cheio de barzinhos e restaurantes para um
belo happy hour. Antes, demos uma passadinha rápida no famoso cemitério, o qual
havíamos dado com os portões fechados dias antes. Elegemos o Hard Rock Café e indicamos
a visita e os sanduiches, apesar do preço um pouco salgado.
Cemitério Recoleta
Cemitério Recoleta
Show de Tango
Dentre várias
opções, elegemos o Tango Porteño para nosso “jantar e show”. Decidimos com base
nas atuais avaliações disponíveis em sites como o Trip Advisor. Realizamos a
compra com antecedência pelo site decolar.com, pois
lemos que lá pagaríamos mais caro. Pagamos cerca de R$300,00 por pessoa e
consideramos o preço justo para o pacote que incluía o traslado (que não
utilizamos, pois estávamos muito próximos ao local), o jantar em três tempos
(entrada, prato principal e sobremesa), bebidas à vontade – inclusive vinho, e
o show de tango. Aprovamos tudo. A aula é divertida e o jantar muito adequado.
Quanto ao show, não há efeitos visuais como o Sr. Tango. O show é o tango em
si. Os dançarinos e cantores são espetaculares e nos mantêm com os olhos
vidrados durante os 60 minutos de espetáculo. Valeu cada centavo, ou melhor,
cada peso.
Dicas gerais:
Transporte:
O sistema de
transporte funciona muito bem. Utilizamos somente o metrô quando precisávamos
percorrer distâncias mais longas. Para tanto, deve ser adquirido um cartão SUBE
ao custo de 20 (ou 25) pesos em qualquer estação de metrô ou em bancas, lá
chamadas de quioscos. Coloca-se uma carga estimada para um uso que lhe atenda e
pode-se usar um mesmo cartão para todos do grupo. Cada passagem de metrô custa
8 pesos.
O UBER também
funciona bem por lá. Se optar por tomar um táxi, sempre opte por aqueles com
placa de Radio Taxi por cima. São mais seguros, pois são ligados a uma empresa
de transporte.
Câmbio:
Combinamos com antecedência de realizar a troca com uma pessoa que nos foi
indicada e que nos levou os pesos no hotel. Trocamos dólares por pesos.
Realizar o câmbio em Buenos Aires é infinitamente mais vantajoso do que
previamente no Brasil.
Transfer
Aeroporto / Hotel:
Chegamos pelo Aeroparque e voltamos por Ezeiza. Combinamos do Brasil os
traslados com um brasileiro residente em Buenos Aires. Encontrei esta indicação
em mais de um site de viagens. Tratam-se de brasileiros que moram em BA para estudar
e trabalhar. O carro era ótimo e nos atendeu muito bem. Como estávamos em
quatro pessoas, era necessário um carro grande para comportar todas as malas.
Outra vantagem é que pudemos pagar em Reais. O custo ficou em R$50,00
(Aeroparque) a chegada e R$100,00 o retorno (Ezeiza).
Não poderia deixar de dizer que este post foi escrito com a participação mais do que especial de minha grande amiga e talentosa jornalista, Aline Resende. Obrigada, Aline!
Se tiverem dúvidas ou comentários, basta colocá-los logo abaixo! : )
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