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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Buenos Aires para casais

Ela é encantadora por sua atmosfera europeia, sua arquitetura eclética e por uma gastronomia que conquista os mais variados gostos. A melhor parte? Está somente a 3h de voo de São Paulo. É bem provável que, por esses motivos, Buenos Aires seja o primeiro destino internacional de muita gente.
  Parque 3 de Febrero

Estivemos na capital argentina com um casal de amigos em novembro de 2017, Além de todos os atrativos citados, tivemos a sorte de sermos recebidos por um clima extremamente agradável para esta época do ano. Já ouvi relatos do forte calor portenho entre os meses de novembro e fevereiro. Mas uma conveniente frente fria nos proporcionou temperaturas em torno dos 20 graus.

A cidade estava linda, com parques e praças bastante organizados. Se houve momentos em que a metrópole esteve mal cuidada em um passado recente, como li a respeito antes de irmos, garanto que esta fase passou. Não tivemos esta percepção.

Plaza de Mayo


Pode parecer clichê, mas vale repetir sem ser piegas: passear por BA é se sentir mesmo na Europa. A arquitetura clássica, os belos parques e os imponentes monumentos nos hipnotizam e nos fazem dedicar alguns minutos apenas contemplando tamanha riqueza cultural.

Vista do Obelisco

Três dias inteiros foram suficientes para os nossos planos, que se restringiam em conhecer os principais e mais belos pontos da cidade, ir a um show de Tango, caminhar pela cidade e nos deliciar com essa gastronomia dos deuses.

DIA 1 - Chegada


No primeiro dia, uma 5ª feira, fizemos o check in e, como estávamos localizados próximo à Calle Florida e Av. 9 de Julio, passeamos pelas redondezas do Hotel visitando lojas, a Galeria Pacífico e o Obelisco. À noite, fomos ao Café Ditali, bem próximo ano nosso hotel, onde comemos uma pizza bastante saborosa.

Galeria Pacífico

Calle Florida

DIA 2 - Recoleta


Na 6ª feira, nosso destino foi a região mais nobre e valorizada da cidade – Recoleta. Passeamos pelos parques, praças e conhecemos o Jardim Japonês.

Parque 3 de Febrero

Parque 3 de Febrero

Parque 3 de Febrero

Jardim Japonês

Jardim Japonês

Nosso almoço foi na mesma região, só que em Palermo. A escolha não poderia ser outra: a famosa e recomendada Parrilla La Cabrera, considerada a melhor churrascaria de Buenos Aires. O valor pago ficou bem acima da média das nossas outras refeições, mas consideramos que foi um ótimo custo benefício, já que os pratos são generosos e servem duas pessoas. Os cortes e diferentes pontos da carne são apresentados aos clientes e são servidos exatamente como o desejado.  A carne é perfeita: macia, saborosa e vem acompanhada de uma variedade de molhos. A carta de vinhos é bem diversificada. A sobremesa escolhida por nós é imbatível e vale recomendar: panqueca de doce de leite com sorvete de creme.

Parrilla La Cabrera

Parrilla La Cabrera

Parrilla La Cabrera

Parrilla La Cabrera
Para terminar o passeio na região, nos deslocamos até o Cemitério da Recoleta, onde estão enterrados personagens importantes da história de Buenos Aires. Mas, chegamos depois das 17h e ele já estava fechado. Ficamos de voltar no outro dia.
Uma última atração vista ao iniciarmos o retorno ao Hotel foi a bela escultura metálica, Floralis genérica, do arquiteto argentino Eduardo Catalano, situada na Plaza de las Naciones Unidas.

Floralis genérica

Nas proximidades também encontramos o Museu Nacional de Belas Artes e o imponente edifício da Faculdade de Direito. 
Malba

DIA 3 – Centro e Tango


No Sábado, percorremos as principais atrações do Centro: a Catedral Metropolitana, com seus belíssimos mosaicos que cobrem todo o piso da igreja, a icônica Casa Rosada e o Museu Casa Rosada. O lugar foi inaugurado em 2011 e chama a atenção por contrastar a tecnologia das telas interativas com as ruínas do antigo prédio, o forte de Buenos Aires. A visita é rápida. Vale conhecer.

Catedral Metropolitana

Catedral Metropolitana (Mosaicos)

Catedral Metropolitana

Casa Rosada  

Museu Casa Rosada

Museu Casa Rosada (Pintura a óleo do casal Perón)

À tarde, passeamos pelo Puerto Madero e fomos ao Café Tortoni. A propósito, a locação deste tradicional café, fundado em meados do século XIX, é belíssima. Mas, por favor, peça somente uma água. Os cafés e chocolates são muito ruins e o atendimento deixa muito a desejar. Deixamos quase tudo intacto após pagar a conta.

Café Tortoni

Café Tortoni
Quanto ao Puerto Madero, é um ambiente muito agradável para passear à tarde, tomar uma cerveja, papear e tirar belas fotos. Lá, os destaques são o Museu Naval e a Puente de las Mujeres.

Puente de las Mujeres

Museu Naval
No início da tarde, almoçamos na simples e surpreendente Parrilla Santos Manjares, destaque no Trip Advisor por seu ótimo custo benefício. Mas, atenção: só abre para almoço. Fechamos este dia com o Show de Tango.

Show de Tango

Show de Tango: Jantar no Tango Porteño


DIA 4 – San Telmo


No domingo, reservamos o dia para visitar a tradicional Feira de San Telmo. Um passeio imperdível. Prataria, cristais, marfins, casacos de peles e todo tipo de antiguidade podem ser encontrados nas simpáticas barracas espalhadas por vários quarteirões próximos às Ruas Bolívar e Humberto 1º. Uma ótima dica é ir cedo para circular mais à vontade, sem ter que disputar espaço.
Feira de San Telmo

Feira de San Telmo

Feira de San Telmo

Feira de San Telmo

Feira de San Telmo
Após o meio dia, nota-se que o lugar enche de pessoas e aí é um bom momento para almoçar na Parrilla La Brigada, um restaurante temático, repleto de camisas e flâmulas de times de futebol do mundo todo, emolduradas. Se não quiser enfrentar uma bela fila de espera, chegue entre 12h e 13h.


Parrilla La Brigada

Parrilla La Brigada

Parrilla La Brigada

Ainda neste dia, nossos planos incluíam uma visita ao Caminito e ao estádio da Bombonera, porém fomos alertados por um garçom do restaurante a evitarmos esta região à tarde, pois seria perigoso e corríamos o risco de sermos assaltados. Como já conhecíamos o local em visitas anteriores, preferimos seguir a dica e voltamos ao Recoleta, muito bem frequentado e cheio de barzinhos e restaurantes para um belo happy hour. Antes, demos uma passadinha rápida no famoso cemitério, o qual havíamos dado com os portões fechados dias antes. Elegemos o Hard Rock Café e indicamos a visita e os sanduiches, apesar do preço um pouco salgado.
Cemitério Recoleta

Cemitério Recoleta

Show de Tango


Dentre várias opções, elegemos o Tango Porteño para nosso “jantar e show”. Decidimos com base nas atuais avaliações disponíveis em sites como o Trip Advisor. Realizamos a compra com antecedência pelo site decolar.com, pois lemos que lá pagaríamos mais caro. Pagamos cerca de R$300,00 por pessoa e consideramos o preço justo para o pacote que incluía o traslado (que não utilizamos, pois estávamos muito próximos ao local), o jantar em três tempos (entrada, prato principal e sobremesa), bebidas à vontade – inclusive vinho, e o show de tango. Aprovamos tudo. A aula é divertida e o jantar muito adequado. Quanto ao show, não há efeitos visuais como o Sr. Tango. O show é o tango em si. Os dançarinos e cantores são espetaculares e nos mantêm com os olhos vidrados durante os 60 minutos de espetáculo. Valeu cada centavo, ou melhor, cada peso.

Dicas gerais:


Transporte:

O sistema de transporte funciona muito bem. Utilizamos somente o metrô quando precisávamos percorrer distâncias mais longas. Para tanto, deve ser adquirido um cartão SUBE ao custo de 20 (ou 25) pesos em qualquer estação de metrô ou em bancas, lá chamadas de quioscos. Coloca-se uma carga estimada para um uso que lhe atenda e pode-se usar um mesmo cartão para todos do grupo. Cada passagem de metrô custa 8 pesos.

O UBER também funciona bem por lá. Se optar por tomar um táxi, sempre opte por aqueles com placa de Radio Taxi por cima. São mais seguros, pois são ligados a uma empresa de transporte.

Câmbio:

Combinamos com antecedência de realizar a troca com uma pessoa que nos foi indicada e que nos levou os pesos no hotel. Trocamos dólares por pesos. Realizar o câmbio em Buenos Aires é infinitamente mais vantajoso do que previamente no Brasil.

Transfer Aeroporto / Hotel:


 Chegamos pelo Aeroparque e voltamos por Ezeiza. Combinamos do Brasil os traslados com um brasileiro residente em Buenos Aires. Encontrei esta indicação em mais de um site de viagens. Tratam-se de brasileiros que moram em BA para estudar e trabalhar. O carro era ótimo e nos atendeu muito bem. Como estávamos em quatro pessoas, era necessário um carro grande para comportar todas as malas. Outra vantagem é que pudemos pagar em Reais. O custo ficou em R$50,00 (Aeroparque) a chegada e R$100,00 o retorno (Ezeiza).
Não poderia deixar de dizer que este post foi escrito com a participação mais do que especial de minha grande amiga e talentosa jornalista, Aline Resende. Obrigada, Aline!

Se tiverem dúvidas ou comentários, basta colocá-los logo abaixo! : )

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