Em seguida, ainda teríamos pela frente a ilha de Capri e a Costa Amalfitana.
Trem rápido
Nápoles é uma cidade extremamente vibrante e agitada.
Digamos que beira a loucura.
Os motoristas conduzem seus veículos como se não houvesse
amanhã e, se você passar por lá, tenha em mente que há grandes chances de ser
atropelado ou sair ileso, por pouco.
Ficamos localizados em um pequeno hotel na Via Chiaia,
próximo à Piazza del Plebiscito. A rua estava sempre cheia de turistas e, ainda
assim, vespas passavam em alta velocidade os assustando.
Sabe aquela imagem que temos de Nápoles? De ruas estreitas e
exibição de um mundo de varais repletos de roupas? Então, esta região não é bem
assim. Em Chiaia as ruas são até bem arrumadas, com lojinhas, muitos turistas,
e belos monumentos.
A praça do Plebiscito se destaca, com a imponente Basílica
de São Francisco de Paula e o Palácio Real de Napoles. Skatistas, patinadores e
noivas em sessão fotográfica completavam o cenário.
Basílica de São Francisco de Paula
Basílica de São Francisco de Paula
Próximo dali passamos pela famosa Galeria Umberto I, uma
espécie de Galeria Victório Emanuelle (Milão).
Caminha-se mais alguns metros, uma fatia de pizza, e
seguimos para o Castelo Novo, a beira mar. O porto, de onde partem os barcos
para Capri e Costa Amalfitana , fica logo ao lado.
Passeamos pela Via Toledo, uma avenida mais larga, com
comércio agitado e vários turistas.
Vagar sem rumo por Nápoles reserva surpresas, desde ruas
estreitas e desertas que lhe causam arrepios a monumentos e igrejas de cair o
queixo, como a Fontana di Monteoliveto e a Chiesa di Gesù Redentore e San
Ludovico d'Angiò (Igreja de Jesus Redentor).
Logo a frente passamos pela Napoli Sotterranea, uma entrada
para os subterrâneos da cidade que, dizem, são incríveis. Infelizmente chegamos
logo após o encerramento da entrada do último grupo. Fica para outra vez...
Napoli Sotterranea
A famosa pizza Napolitana!
Tínhamos a ideia de conhecer a famosa Pizzeria da Michele,
que ganhou notoriedade com aquela cena do filme Comer, Rezar e Amar, em que a
atriz Julia Roberts devora com vontade e satisfação um belo pedaço de pizza
napolitana. Ao chegarmos lá, fomos logo desistindo. O lugar é pequeno,
localizado em uma rua sem graça, lotado de pessoas na porta segurando uma
senha. O tratamento é frio e despachado. Chegamos a pegar um número e, após uma
curta espera, decidimos seguir para outra pizzaria recomendada.
Pizzeria da Michele
O fato é que, aquelas pizzarias tradicionais, frequentadas
em sua maioria por locais, escondidas fora das principais avenidas, possuem a
melhor pizza da vida. No entanto, se prepare para cerca de 1h de espera.
Optamos pela Pizzeria Pavia e, após uma espera longa, amenizada pelo serviço
simpático que vez por hora nos serviam pequenas fatias de pizzas no lado de
fora do estabelecimento, pudemos finalmente nos sentar (em uma mesa
compartilhada) e experimentar a tal pizza napolitana. A pizza é muito simples,
mas feita com os melhores ingredientes e técnicas. A massa elástica, fina e
saborosa. O recheio conta com tomates e mozarela de primeira qualidade. Imagino
que aqui esteja o segredo.
Pizzeria Pavia, muito bem avaliada no Trip Advisor (03.2024)
Para quem gosta de arte, o Museu Arqueológico de Nápoles é
recomendadíssimo.
Tínhamos poucas horas em Nápoles e não tivemos tempo para
conhecer Pompéia – uma pena. Esta cidade foi marcada pela erupção vulcânica do
monte Vesúvio a quase 2000 anos atrás. Muitos consideram a cidade mórbida, pois
exibe inúmeros corpos petrificados das vítimas do Vesúvio, mas, de toda forma,
é incrível presenciar retratos de milênios atrás, como uma mãe amamentando o
filho, um cachorro, corpos abraçados e outros em fuga. As expressões são
marcantes.
Cachorro petrificado de Pompéia
Há grande oferta de tours para lá, passando pelo Vesúvio. Há
também opção de seguir em transporte público. Vale a pena pesquisar.
Na manhã seguinte partimos em ferry rumo à bela ilha de Capri.
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